
Uma mulher de 61 anos tornou-se mãe e avó ao mesmo tempo. Confuso? Na realidade é até bastante simples: Cecile Eledge quis ajudar o filho homossexual, Matthew Eledge, de 32 anos, e o seu marido, Elliot Dougherty, de 29, a realizarem o sonho de constituir família.
O caso aconteceu no Estado norte-americano do Nebraska e trouxe novamente a público os dilemas éticos das barrigas de aluguer ou de gestante de substituição, sendo que neste caso há ainda a agravante da idade da mulher.
De acordo com o Buzzfeed, a bebé é fruto de um óvulo da irmã de Elliot, que terá sido inseminada com o esperma de Matthew, e nasceu no passado dia 25. “Apesar de ser uma mulher já na pós-menopausa, Cecile sempre foi, nas palavras de seu filho, uma fanática da saúde. A equipa do Hospital Metodista para Mulheres em Omaha, a cidade onde o casal mora, fez uma série de testes – exames de sangue, colesterol, stress, mamografia – que mostraram que a mulher era saudável o suficiente para passar por uma gravidez”, explicou a médica responsável por todo o processo, Carolyn Maud Doherty. “Cecile engravidou na primeira tentativa de transferir o embrião, teve uma gravidez normal, embora com mais náuseas que nas gravidezes anteriores e a bebé nasceu de parto natural”, acrescentou.
Embora seja invulgar, este não é caso único. Em 1987, na África do Sul, Pat Anthony, de 48 anos, deu à luz os trigémeos da sua filha. Em 1996, Edith Jones, de 51 anos, tornou-se na primeira avó de gestação substituta do Reino Unido, ajudando a filha e o genro a constituir família. Há três anos, a grega Anastassia Ontou tornou-se a mulher mais velha conhecida por engravidar pela sua filha. Tinha, então, 67 anos.
Fonte: SIC Notícias
01/04/2019
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